Em homenagem ao verão que se aproxima e aos cheirinhos 'gostosos' dos coletivos especialmente ao fim do dia, duas histórias envolvendo transporte público e desodorante.
Para começar, a história menos (oi?) esquisita: no metrô da linha 1 sentido zona sul, nosso colaborador Rondinele Soares observa que um estudante movimenta-se bastante no banco. Procura alguma coisa na mochila e quando encontra, saca seu desodorante aerosol. Rondinele, prevendo a cena, afasta-se na direção oposta do estudante. Pois o rapaz abriu e deu aquela caprichada nas axilas, perfumando todo o vagão (e a senhora que estava sentada ao lado dele). Não sei se é pior o fedor de fim de dia ou ficar inalando Axe durante a viagem.
Mas quem pensa que desodorante é só para as axilas se engana. Outro dia no ônibus descobri uma nova função. Sentei no último banco e um rapaz ao meu lado comia pipoca doce, daquelas da embalagem rosa. Ele acabou, amassou o saquinho e começou uma movimentação esquisita abrindo a mochila meio escondido.
A mochila estava no colo dele e o rapaz colocou as mãos por baixo dela. Fiquei com medo, pois não sabia exatamente o que ele estava fazendo com mãos. Dando uma espiada de rabo de olho, vi e não acreditei. Ele havia pego o desodorante spray (sim, daqueles que sai o líquido que escorre pelas axilas) e estava discretamente passando nas mãos, para limpá-las. E o gelzinho antisséptico, meu povo?
Um comentário:
Nooooossa, imaginei a cena da gordura da pipoca com desodorante, quase um suvaco suado no lugar da mão!
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