Mas afinal, quem são eles?
De onde surgem?
Ninguém sabe ao certo quem são ou de onde essas "figuras" surgem, mas sabemos que incomodam e muito a todos nós, passageiros de coletivos que não fazemos parte desse determinado grupo.
Quem, ao embarcar no coletivo, nunca encontrou um "nem" ou uma "nem", ouvindo um "Pancadão", ou melhor, obrigando a todos que ali estão, a ouvirem aquele barulho ensurdecedor e de péssima qualidade?
E vou além, há vários tipos de "nem". Sim, existe o "roqueiro nem" - ele senta do seu lado ao som de um Heavy Metal e começa a se mexer como se estivesse tocando uma guitarra, bate os pés no chão, pisa nos seus, não pede desculpas e, como se não bastasse, ainda te chama de preconceituoso e sem cultura se você pedir a ele que se "controle".
Há também o "crente nem", ouvem louvores com as mais bonitas letras, que realmente tocam o coração, mas, ainda assim acabam incomodando os demais passageiros.
Outro tipo, são "os nem cultos", geralmente com uma idade mais elevada, acham que vão salvar o PLANETA ouvindo "Good Times"; eles se distraem com a música lenta e acabam dormindo no seu ombro, babam em você e ainda te chamam de jovem abusado por acordá-los mesmo que delicadamente.
É o que acontece nos coletivos do Rio de Janeiro.
Muita gente aglomerada e em movimento. Falando, brigando, contando fofocas, lendo, ouvindo música, comendo... É assim todos os dias nos transportes coletivos do Rio de Janeiro. Conheça as histórias vividas - e observadas- pelos colaboradores deste blog dentro dos coletivos.
16 de setembro de 2011
15 de setembro de 2011
Linda do ônibus
Ando de ônibus todos os dias.
Semana passada, consegui um lugar para sentar, bem em cima do pequenino amortecedor do veículo, que pula bastante. Como não sou gato e nem tão pouco tenho sobrenome Reymond, geralmente (nunca) as mulheres bonitas sentam ao meu lado. Mas hoje não! Ah! Hoje foi diferente, uma loira linda, com seus 1,80 m de altura, sentou-se ao meu lado. Reparei primeiro no busto e depois no nariz, vermelho e bem lubrificado: ela estava gripada e no primeiro espirro, atchim, nem pensou em colocar a mão na porra da boca. Óbvio que voaram respingos no meu corpo todo. Eu olhei logo de cara feia, ela percebeu, e no segundo espirro, atchim, ela levou a mão a boca, para em seguida me pedir desculpas, colocando suas mãos sobre as minhas, num gesto de carinho (nojentinho).
Semana passada, consegui um lugar para sentar, bem em cima do pequenino amortecedor do veículo, que pula bastante. Como não sou gato e nem tão pouco tenho sobrenome Reymond, geralmente (nunca) as mulheres bonitas sentam ao meu lado. Mas hoje não! Ah! Hoje foi diferente, uma loira linda, com seus 1,80 m de altura, sentou-se ao meu lado. Reparei primeiro no busto e depois no nariz, vermelho e bem lubrificado: ela estava gripada e no primeiro espirro, atchim, nem pensou em colocar a mão na porra da boca. Óbvio que voaram respingos no meu corpo todo. Eu olhei logo de cara feia, ela percebeu, e no segundo espirro, atchim, ela levou a mão a boca, para em seguida me pedir desculpas, colocando suas mãos sobre as minhas, num gesto de carinho (nojentinho).
14 de setembro de 2011
Histórias de metrô
Aconteceu em maio, enquanto estava no metrô. Lembrei na hora de Juliana Rettich, Luciana Lobão e galiotto, em um feriadão em Saquarema...
Contexto: um homem e uma mulher que embarcaram na Central conversavam sobre alguma comemoração no fim de semana.
- Acho que vou levar um vinho.
- Ah, leva o galiotto, é o melhor.
- É, vou levar esse.
- Mas, ó, leva quente, vinho quente é que é bom.
- Ah, não, tem que colocar umas pedrinhas de gelo.
- Que gelo o quê? Vai ficar aguado.
- Mas quente só é bom...
Contexto: um homem e uma mulher que embarcaram na Central conversavam sobre alguma comemoração no fim de semana.
- Acho que vou levar um vinho.
- Ah, leva o galiotto, é o melhor.
- É, vou levar esse.
- Mas, ó, leva quente, vinho quente é que é bom.
- Ah, não, tem que colocar umas pedrinhas de gelo.
- Que gelo o quê? Vai ficar aguado.
- Mas quente só é bom...
Início
Muita gente aglomerada e em movimento. Falando, brigando, contando fofocas, lendo, ouvindo música, comendo... É assim todos os dias nos transportes coletivos do Rio de Janeiro. Este blog nasceu com a intenção de retratar as histórias vividas - e observadas- por seus colaboradores dentro dos ônibus e metrô.
Cada um de nós segue para diferentes partes da cidade todos os dias. Mas cada dia é diferente. Uma nova história pode surgir quando você dá a sorte (?) de entrar no vagão em que aquele grupo está programando o fim de semana. Ou pegar aquele ônibus lotado, ficar cara a cara com o trocador e ter de estudar em pé mesmo.
Andar nos coletivos da cidade maravilhosa rende muitas histórias....
Cada um de nós segue para diferentes partes da cidade todos os dias. Mas cada dia é diferente. Uma nova história pode surgir quando você dá a sorte (?) de entrar no vagão em que aquele grupo está programando o fim de semana. Ou pegar aquele ônibus lotado, ficar cara a cara com o trocador e ter de estudar em pé mesmo.
Andar nos coletivos da cidade maravilhosa rende muitas histórias....
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