Mas afinal, quem são eles?
De onde surgem?
Ninguém sabe ao certo quem são ou de onde essas "figuras" surgem, mas sabemos que incomodam e muito a todos nós, passageiros de coletivos que não fazemos parte desse determinado grupo.
Quem, ao embarcar no coletivo, nunca encontrou um "nem" ou uma "nem", ouvindo um "Pancadão", ou melhor, obrigando a todos que ali estão, a ouvirem aquele barulho ensurdecedor e de péssima qualidade?
E vou além, há vários tipos de "nem". Sim, existe o "roqueiro nem" - ele senta do seu lado ao som de um Heavy Metal e começa a se mexer como se estivesse tocando uma guitarra, bate os pés no chão, pisa nos seus, não pede desculpas e, como se não bastasse, ainda te chama de preconceituoso e sem cultura se você pedir a ele que se "controle".
Há também o "crente nem", ouvem louvores com as mais bonitas letras, que realmente tocam o coração, mas, ainda assim acabam incomodando os demais passageiros.
Outro tipo, são "os nem cultos", geralmente com uma idade mais elevada, acham que vão salvar o PLANETA ouvindo "Good Times"; eles se distraem com a música lenta e acabam dormindo no seu ombro, babam em você e ainda te chamam de jovem abusado por acordá-los mesmo que delicadamente.
É o que acontece nos coletivos do Rio de Janeiro.
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