Era quinta-feira, acordei atrasado e para não perder a hora resolvi embarcar em um trem, viagem tranquila (mentira, "os 'nem' tavam tudo lá!"), até o meu desembarque na Central do Brasil. Ouvi uma gritaria, vi bombas de gás sendo lançadas e, acreditem, o efeito delas é terrível, pois deixam com falta de ar além de uma forte ardência nos olhos, tiros de bala de borracha sendo disparados contra aquela multidão enfurecida – o que me fez lembrar o Filme "300", quando correram da polícia e vieram em minha direção.
Nesse dia, eu me considerei um verdadeiro atleta, corri muito, mas MUITOOO, passei naquela roleta amarelinha e preta de sujeira, horrível para passar, desci a rampa e quando sai em frente a entrada do Metrô, vi pessoas rolando junto com as lixeiras e, como diria os 'nem', "a porrada estancando" e, na boa, sem exageros, a Central do Brasil estava sendo absolutamente destruída.
Não perdi tempo, sai logo do local para não me expor ainda mais ao risco de levar um tiro ou uma pedrada e uma situação que me revolta é ver que muitas pessoas tumultuam o ambiente, simplesmente por estarem ali como espectadores do show de vandalismo. Agora, vamos combinar que uma coisa não justifica outra, mas que a qualidade do transporte coletivo de um modo geral precisa urgentemente melhorar, isso precisa, mas o povo também não precisa danificar as estações, porque quem paga somos nós!
Quero agradecer a recepção calorosa (e bota calor nisso, pois pegou fogo), da última quinta-feira. Polícia, valeu mesmo meus olhos arderam demais e pensei que minha bonquite estava de volta, por conta da minha falta de ar.
E mais uma coisa, MEU POVO, quebrar estação não resolve o problema, cria mais um e AUTORIDADES, vamos melhorar a qualidade do transporte coletivo no Rio de Janeiro, a população agradece e todos ganham, isso sim é COLETIVO!
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